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56 anos da prisão da Madre Maurina

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Madre Maurina Borges da Silveira: fé, coragem e resistência

Em outubro de 1969, a freira que dedicava sua vida a cuidar de crianças e jovens em Ribeirão Preto foi presa pela ditadura militar. Acusada de abrigar militantes políticos, Madre Maurina sofreu torturas físicas e psicológicas, mas nunca entregou nomes nem traiu os que protegia.


Durante meses, enfrentou choques elétricos, humilhações e ameaças, mantendo sua fé e humanidade intactas. Sua resistência se tornou símbolo de coragem frente à opressão.


Exilada no México em 1970, viveu 14 anos fora do Brasil antes de retornar para continuar seu trabalho com os pobres. Até sua morte, em 2011, carregou consigo a memória das injustiças que sofreu e o compromisso com a solidariedade.


Hoje, o Memorial da Resistência Madre Maurina Borges, instalado no antigo Lar Santana em Ribeirão Preto, preserva essa história. Um espaço de memória, arte e educação, que honra quem resistiu à ditadura e inspira novas gerações a lutar por direitos e justiça.


Que a história de Madre Maurina nos lembre que coragem, compaixão e resistência nunca são em vão.

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